Além de apresentar o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (PLANAVEG) e estabelecer uma nova política nacional de biocombustíveis (RenovaBio), que deve aumentar a eficiência de produção dos biocombustíveis e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, reforçou que o Brasil está oficialmente se candidatando a sediar a COP25, em 2019. “Temos um longo histórico de importantes encontros internacionais e pretendemos manter esta tradição”, disse Sarney.
No setor de energia, o ministro afirmou que o governo brasileiro vai intensificar o uso de biocombustíveis, ampliar os leilões de fontes renováveis para geração elétrica e a eficiência energética no consumo de eletricidade. No setor agro, retomou a meta de restaurar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas até 2030 e aumentar cinco milhões de hectares de sistemas de integração lavoura-pecuária e florestas até 2030.
Sem mencionar dados históricos desfavoráveis à trajetória do desmatamento, que revelam a retomada do ritmo de destruição da floresta, o ministro destacou a Política de Recuperação da Vegetação Nativa, cuja meta é restaurar 12 milhões de hectares até 2030, intensificando os Pagamentos por Serviços Ambientais às populações que vivem na floresta e alternativas econômicas que valorizem o bem ambiental.
Enquanto isso no Brasil…
Ainda esta manhã o Ministério do Meio Ambiente anunciou que o Programa Bolsa Verde será aprimorado e ampliado a partir do ano que vem, via projeto do MMA junto ao Fundo Amazônia, priorizando a conservação ambiental e a busca por um maior engajamento do público-alvo no processo. O projeto já teria sido aprovado pelo Conselho Gestor do Fundo. O valor negociado permitirá a expansão da ordem de 20% no número de famílias atendidas pelo Bolsa Verde. (Observatório do Clima/Envolverde)