Para reduzir e prevenir o desmatamento ilegal e incentivar atividades de baixa emissão de carbono na floresta amazônica, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) desenvolverá um projeto socioambiental com estratégias de conservação da floresta, bioeconomia e financiamento regional, com duração de dois anos. A proposta foi selecionada via edital do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Fórum dos Governadores para Clima e Floresta (GCF), e receberá suporte financeiro do Governo da Noruega para ser concretizada.
O “Projeto Regional Amazônia Brasileira: Destravando e Alavancando o Desenvolvimento de Baixas Emissões” será liderado pela FAS em parceria com as organizações Earth Innovation Institute (EII), Conservação Internacional do Brasil (CI-Brasil), Instituto Centro de Vida (ICV), The Nature Conservancy (TNC), Instituto BVRio, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), além das Secretarias de Meio Ambiente dos nove estados da Amazônia Legal Brasileira: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. O valor que vai ser investido no projeto ainda será definido.
O projeto tem o objetivo de integrar e interagir ações locais e regionais para desenvolver estratégias, programas e projetos de baixo carbono, com destaque para Redução de Emissões Provenientes do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) e bioeconomia.
Desse modo, este projeto contribuirá, em alinhamento com as secretarias de meio ambiente da Amazônia, com o fortalecimento de ações estruturantes para o combate ao desmatamento e às queimadas, além do fortalecimento de soluções produtivas de baixas emissões e da consolidação de rotas de financiamento regional. Entre os componentes estratégicos estão REDD+ e compensação por serviços ambientais; investimentos em ações locais adaptadas e integradas em desenvolvimento de baixo carbono e pacto regional, visando estratégias estruturantes para alavancar e criar rotas de financiamento regional.
“Trata-se de um projeto inovador que reúne organizações públicas, setor privado e organizações da sociedade civil. Todos unidos por objetivos comuns: a conservação ambiental e o desenvolvimento social das comunidades tradicionais, aldeias indígenas e agricultores familiares”, afirma Victor Salviati, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Institucional.
Esse projeto marca, ainda, a cristalização da mudança no posicionamento da FAS, considerando sua atuação efetiva na Bacia Amazônia. Com isso, a organização, que comemora 13 anos, nesta segunda-feira, passa a adotar o nome de Fundação Amazônia Sustentável, refletindo melhor o seu amplo escopo de atuação para toda a Amazônia.
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Sobre a FAS
Há 13 anos a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) executa projetos ambientais, sociais e econômicos voltados para a conservação da Floresta Amazônica. É uma organização sem fins lucrativos, sem vínculos político-partidários, de utilidade pública e beneficente de assistência social, que atua em mais de 640 comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas, localizadas em áreas protegidas, beneficiando aproximadamente 42 mil pessoas e que já recebeu mais de 16 prêmios nacionais e internacionais.
Entre os principais projetos executados pela instituição, vale destaque para o Programa Programa de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades, Programa de Educação para Sustentabilidade, Programa de Soluções Inovadoras e outros. Além disso, desde abril do ano passado, a FAS coordena a Aliança Covid-Amazonas, com o apoio de 119 instituições, prefeituras e empresas, para combater as consequências da pandemia do coronavírus no Amazonas, beneficiando mais de 361 mil pessoas com doações de materiais, remédios, kits de higiene, alimentos, ambulanchas, além da instalação de polos de telessaúde e diversas outras ações.
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