Corpos de água como lagos, lagoas e reservatórios nos fornecem uma gama de serviços ecossistêmicos, incluindo água potável fresca, recreação, transporte e pesca. Para que essas atividades sejam realizadas de forma segura – e sem perturbar a biodiversidade dos ecossistemas locais – esses corpos d’água precisam ser monitorados regularmente. A legislação europeia, como a diretiva-quadro sobre a água, também exige que os Estados-Membros informem sobre o estado ecológico e químico das massas de águas interiores e costeiras.
Tradicionalmente, o monitoramento da qualidade da água requer fisicamente tirar amostras de água para um laboratório para análise. Este processo tem uma série de inconvenientes: é demorado e não captura as diferenças temporais e espaciais que podem estar presentes dentro do mesmo corpo de água (grande).
O monitoramento do espaço de corpos de águas tornou-se possível graças à disponibilidade de dados de satélite gratuitos e abertos como os fornecidos pelo Copernicus Sentinels. A garantia da disponibilidade de dados a longo prazo é um facilitador para a construção de serviços operacionais comerciais sustentáveis, enquanto a resolução (por exemplo, Sentinel-2 atinge 10, 20 ou 60 m dependendo da banda espectral) e o tempo de revisão (5 dias no equador terrestre ) são apropriados para discernir mudanças na superfície de lagos e outras massas de águas interiores. (#Envolverde)