Economia

Geração Distribuída aumenta 8 gigawatts de potência no setor elétrico em 2023

Atualmente, mais de 17GW são distribuídos no país em mais de 2 milhões de unidades geradoras. Pequenas usinas solares geram a energia e distribuem para outros consumidores

A expectativa da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) é que mais 8 gigawatts (GW – mil milhões de Watts), vindos da energia solar, sejam injetados no sistema elétrico no Brasil, aumentando sua potência. Hoje, já são cerca de 17 GW distribuídos em mais de 2 milhões de unidades geradoras. Se atingir a previsão de mais 8 GW, a Geração Distribuída será, pelo terceiro ano, o segmento que mais acrescenta potência ao sistema.

A Geração Distribuída tem sido decisiva para as mudanças no setor de energia no Brasil, uma vez que descentraliza a produção e distribuição, dá opção de escolha ao consumidor quanto ao serviço que utiliza e amplia as fontes de energia limpa. Criada há cinco anos, a Metha Energia é uma startup que atua para transformar o setor e gerar uma mudança real para os consumidores.

Afinal, nesse mercado dominado pela produção hidrelétrica e por grandes concessionárias, 91% dos consumidores querem novas soluções para o seu serviço de energia e 8 em cada 10 pessoas gostariam de poder escolher a empresa que oferece a energia elétrica, segundo pesquisas do Ibope (2020) e da ABRACEEL (2022). Apresentando aos brasileiros um serviço inovador, sustentável e gratuito, que conecta produtores de energia renovável às casas das pessoas, a Metha Energia proporciona a redução da conta de luz de 10% a 15%. O serviço da startup é 100% digitalsem fidelização e não exige nenhuma obra na residência, pois continua usando a mesma rede de distribuição de energia.

Com o propósito de revolucionar a maneira com que os brasileiros se relacionam com o serviço de energia elétrica, a Metha Energia ganhou protagonismo na geração distribuída de Minas Gerais e está em expansão para o interior de São Paulo. Já evitou a emissão de 34 mil toneladas de carbono na atmosfera e apresenta um crescimento econômico de 300% ao ano desde 2020. Em um mercado com grande potencial e pouco explorado no Brasil, a tendência é continuar crescendo. O grande desafio da Metha é educar o consumidor, levando informação de fácil entendimento, para mostrar que uma outra forma de utilizar energia é possível – mais econômica, sem dores de cabeça e que ajuda o planeta no combate à poluição e ao aquecimento global.

O Brasil tem um dos maiores mercados de energia do mundo, com 75 milhões de consumidores residenciais e, só em 2021, um consumo de 2 mil KWh per capita, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas enquanto esse mercado gera, em média, R$ 131 bilhões em receita bruta anual para empresas do setor, a maioria dos clientes estão insatisfeitos com o serviço. Presos ao modelo convencional do mercado de energia, muitos consumidores se veem frustrados, arcando com mau atendimento e altos preços, até a chegada da Metha Energia, que tem o melhor Net Promoter Score (NPS), métrica global de satisfação e lealdade dos clientes, com pontuação de 79,8.

“Cada pessoa tem a capacidade de evitar, por ano, a emissão de 100 kg de gás carbônico. Em vários países, a produção e distribuição de energia limpa é de conhecimento geral e amplamente utilizada. Mas aqui esse modelo ainda causa estranhamento, a maioria dos brasileiros não têm conhecimento sobre o sistema elétrico e pelo que pagam exatamente. Ao apresentar essas informações de forma simples e oferecer uma experiência mais intuitiva, econômica e sustentável, estamos transformando o comportamento das pessoas, fazendo delas protagonistas do próprio consumo, comenta o cofundador e CEO da Metha Energia Victor Soares.

 

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