Em um país em que se estima que mais de 50% da sua população está acima do peso ou obesa, a falta de informação e incentivos à mudança de hábitos é vital. Esse tema será defendido pela Gerente de Monitoramento Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Katia Curci, durante sua palestra no Seminário UNIDAS, que este ano tem como tema Bem-estar, Qualidade e Acesso à Saúde: o papel das autogestões frente às complexidades do mercado. O Seminário ocorrerá no dia 16, em Brasília.
O excesso de peso e a obesidade constituem o segundo fator de risco mais significativo no levantamento global de doenças e está associado a várias doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes, cirrose (geralmente associada apenas ao álcool), entre outros. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 1,6 bilhão de adultos no mundo se encontram com sobre peso e desses pelo menos 400 milhões estão obesos. No Brasil, de acordo com os dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico – VIGITEL, mais de 50% da população adulta está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade.
“A obesidade é uma doença multifatorial, redicivante e muitas vezes silenciosa. Se não prevenida e cuidada corretamente, tem um impacto devastador na vida do indivíduo, bem como na economia do País, resultante uma complexa combinação de fatores biológicos, comportamentais, socioculturais, ambientais e econômicos”, afirma Kátia.(#Envolverde)
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