Amazônia. Foto: Divulgação
Amazônia. Foto: Divulgação

Verde é a mistura do azul e do amarelo. É a cor que representa as matas, a esperança, e é a grama, aquele piso cada vez mais sintético dos campos de futebol.

Também é o verde da bandeira do Brasil, da azeitona, da alcaparra, do manjericão, da oliva e do uniforme do exército, instituição que tem a função de defender o País, principalmente nas nossas divisas, no melhor papel que lhes cabe.

Em determinadas piscinas e praias, o verde é a cor que predomina. Verdão é o Palestra Itália, o time do coração de muitos brasileiros, e que acaba de ganhar um estádio novinho, batizado de outro nome em função das regras do mercado e do marketing.

O coco é verde. A cana é verde. As verduras são verdes, como a banana antes de ficar madura. As marcas da Petrobras e do Boticário são verdes. Quem nasce no Sul é barriga verde, e nas ruas o sinal verde faz o tráfego fluir, desde que não haja congestionamento.

Verde cítrico é sinônimo de carro esportivo possante. O limão, verde, lembra logo caipirinha. Antes do Insulfim os vidros dos carros eram verdes, como a maioria das placas de sinalização das estradas.

Verde que te quero verde é poesia, e a cor do Greenpeace, entidade que defende o verde do nosso Planeta Azul. O Etanol, combustível verde brasileiro, tem cor amarela. E como estamos em época de Natal, os enfeites que “embelezam” as ruas e os centros comerciais unem o verde e o vermelho, as mesmas cores da Lusa, o time do coração dos portugueses. Ora pois! Por aqui, fico. Até a próxima.

* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.