Arquivo

O Golfo não deve esquecer a brutalidade de Al Assad

Bashar Al Assad. Foto: pt.wikipedia.org
Bashar Al Assad. Foto: pt.wikipedia.org

Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, 1/9/2014 – Refugiado no palácio presidencial de monte Qassioun, o presidente da Síria, Bashar Al Assad, parece acreditar que encontrou uma porta de saída, segundo o jornal The National, dos Emirados Árabes Unidos. Desde que começou a reprimir com violência os protestos pacíficos contra seu governo, a Síria se tornou um estado pária. Assad parece acreditar que poderá se salvar se ajudar o Ocidente a deter o Exército Islâmico.

Na semana passada, o chanceler sírio, Walid Muallem, disse que seu país, ou pelo menos o que está sob controle do regime, está disposto a trabalhar com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha para conter a ameaça. Mas alertou que todo ataque em território sírio sem permissão de Damasco será considerado uma agressão.

Após enumerar várias atrocidades cometidas pelo regime de Assad, o editorial afirma: “Estas não serão esquecidas, não porque não acreditamos que deva deixar o poder, mas porque suas ações atentaram contra a segurança do Golfo e a de seus aliados”.

“A onda de refugiados da Síria ameaça a Jordânia. A guerra civil colocou em risco o Iraque e permitiu que o Exército Islâmico prosperasse. Por motivos políticos, seria mais fácil trabalhar com Assad para combater o Exército Islâmico. Mas, na realidade, ambos são uma ameaça para o Golfo. O Oriente Médio precisa se desfazer de ambos”, conclui o jornal. Envolverde/IPS