[media-credit name=”Nathan Jones” align=”alignright” width=”425″][/media-credit]No dia 16 de maio, a Organização das Nações Unidas (ONU) comemorou o aniversário de um ano da Convenção dos Direitos da Criança. No dia 18, foi a vez de o Brasil celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em comum, as iniciativas buscam medidas para evitar o envolvimento de menores em conflitos armados, a venda de crianças, os abusos e a exploração sexual.
Apesar de serem mais conhecidos e combatidos de uma forma geral, estes tipos de agressão contra crianças e adolescentes não são os únicos. De acordo com a escritora de livros infantis e editora executiva do site 5 Minutes for Faith, Genny Heikka, outras formas de violência acontecem diariamente em muitas casas, impactando para sempre as vidas de muitas crianças sem que os pais nem mesmo percebam o que estão fazendo.
Pensando nisso, ela fez uma lista com cinco frases que as crianças nunca deveriam escutar de seus pais:
1. “Tenha vergonha!”
2. “Estou desapontado com você.”
3. “Qual é o seu problema?”
4. “Como você pode fazer uma coisa dessas?”
5. “Seu irmão (irmã) não faz isso, por que você faz?”
Segundo Genny, a violência verbal pode ser tão devastadora quanto a física e as palavras ditas por pais e mães estressados podem impactar mais do que as frases de carinhos. “Todos nós temos esses momentos em que perdemos nossa paciência e dizemos algo para nossos filhos que logo depois nos arrependemos”, lembra a autora, que é mãe de dois filhos. “Nenhuma mãe é perfeita, mas as palavras erradas podem deixar cicatrizes profundas em nossos filhos”, alerta.
Genny também dá algumas dicas de como agir na hora da raiva ou frustração:
– Não envergonhe seus filhos. Ao fazer isto, você diz que há algo de errado com eles, e não com a atitude deles;
– Em vez de gritar, tende abaixar o tom de sua voz. Geralmente isto faz mais efeito. Mantenha o contato visual enquanto fala de maneira clara e pausada. Isto não apenas lhe dá a certeza de que eles estão ouvindo, como também dá um exemplo de autocontrole;
– Tenha a certeza de que seus filhos saibam quais são suas expectativas. Converse com eles sobre como eles devem ouvir o que você fala desde a primeira vez (se eles souberem que terão muitas chances de errar antes de receberem algum tipo de punição, eles vão usar todas elas);
– Não peça a seus filhos para que façam algo (nem grite com eles se não fizerem). Diga: “Eu preciso que você limpe seu prato”, em vez de: “Você poderia limpar seu prato?”. Você se surpreenderá com a reação deles.
* Publicado originalmente no site EcoD.