ODS 6

Saneamento básico: pilar fundamental do desenvolvimento

Saneamento básico: pilar fundamental do desenvolvimento

Saneamento básico é a soma de medidas e o conjunto de serviços essenciais que viabilizam o acesso às condições adequadas de saúde pública da população, asseguradas pela Constituição. Apesar de incluir o termo básico em sua denominação, o assunto engloba diversas áreas que podem impactar diretamente na qualidade de vida das pessoas e no desenvolvimento sustentável e socioeconômico do país, já que a temática é de interesse nacional.

Em Atibaia, a coleta, afastamento e o tratamento de esgoto, atividades que fazem parte do saneamento básico, são realizadas há mais de 11 anos, data celebrada em julho, pela empresa Atibaia Saneamento. A atuação da operação, umas das 17 do Grupo Iguá, bem como os investimentos para expansão da infraestrutura e modernização dos processos, é executada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com a SAAE – Saneamento Ambiental Atibaia.

“Completamos 11 anos este ano e seguimos trabalhando para elevar os índices locais de saneamento, pois assim ganhamos em outros setores, principalmente em desenvolvimento socioeconômico. Mesmo no interior, a valorização ambiental atrai turistas e, a coleta e tratamento de esgoto, são serviços básicos que proporcionam isso”, explica o diretor-geral da Atibaia Saneamento, Mateus Banaco.

O saneamento básico, que abrange serviços fundamentais a fim de garantir saúde e qualidade de vida para as pessoas, envolve três importantes frentes: fornecimento de água potável, manejo adequado de resíduos sólidos (lixo) e tratamento de esgoto. Estas atividades são interdependentes e exigem processos específicos para serem devidamente desempenhadas, uma vez que são cruciais e promovem condições seguras, dignas, saudáveis e sustentáveis para a vida.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) referentes a março deste ano, disponíveis no site do Instituto Trata Brasil, apenas 56% da população nacional têm acesso aos serviços da rede de esgotamento sanitário. O estudo revela ainda que mais de 93 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto e que apenas 27 municípios entre as 100 maiores cidades do país tratam mais de 80% da rede de esgoto local.

Sendo assim, os serviços de esgotamento sanitário são extremamente importantes e devem ser priorizados, uma vez que geram impactos positivos e significativos para o desenvolvimento econômico e social do município com foco na sustentabilidade e na inclusão rumo à universalização do acesso básico.

Os resultados promovem saúde por meio da prevenção de doenças de veiculação hídrica, garantem qualidade de vida e bem-estar, preservam a natureza com iniciativas sustentáveis, asseguram um aumento dos níveis de educação, empregabilidade e possibilitam até a expansão do turismo nas cidades.

Pesquisas realizadas anualmente pelo Instituto Trata Brasil revelam que jovens que moram em residências que não possuem banheiro acabam tendo um atraso escolar de 1 a 2 anos se comparados aos que têm acesso ao saneamento básico. Ou seja, ter acessibilidade ao esgotamento sanitário reduz o déficit escolar, aumentando a produtividade e melhorando o aprendizado, que consequentemente, gerarão oportunidades melhores no futuro.

Envolverde