Cientistas da Universitat Pompeu Fabra, em Barcelona, chegaram à conclusão de que, com base na quantidade de plástico que fazemos todos os anos, há apenas cerca de um centésimo de plástico que flutua, sugere os números. Embora existam muitas explicações possíveis para isso, um novo estudo disponível no servidor bioRxiv concluiu que os microrganismos estão quebrando a cadeia molecular e decompondo o plástico.
Isso pode soar completamente estranho, mas apenas no ano passado, os pesquisadores descobriram que uma espécie de bactéria recém-descoberta foi capaz de quebrar as ligações moleculares do poli-tereftalato de etileno (PET), uma das formas mais comuns de plástico. Elas são literalmente usando isso como fonte de alimento.
Normalmente, o PET leva 450 anos para se degradar completamente no meio ambiente. Essas bactérias fazem o trabalho em apenas seis semanas. É essa a informação que levou a uma equipe de pesquisadores a suspeitar que a falta de plástico nos oceanos é em grande parte devido esses organismos microscópicos.
Usando a modelagem matemática, chegaram à conclusão de que outros processos geológicos ou erros de contagem podem explicar a discrepância entre a taxa global de produção de plástico e sua presença “insuficiente” no mar.(#Envolverde)