Por Leno F. Silva*
Um breve olhar para 2015, o ano que ainda não acabou. É provável que cada faça um balanço desse período para se preparar melhor e agir com mais sabedoria e equilíbrio em 2016.
Os erros e os acertos foram importantes. Ambos me possibilitaram aprender e aprimorar escolhas e decisões. Para mim, ter é passageiro. Ser e praticar são os verdadeiros exercícios da minha existência nesse mundo cada vez mais necessitado de consciência coletiva.
O Brasil é a minha moradia. Ele reside em mim. Contribuir para as suas transformações, as quais proporcionem melhores condições de vida para todos em todos os sentidos é também de minha responsabilidade.
Diz a letra de um sucesso musical: “O samba agoniza, mas não morre”. Assim enxergo a situação atual da nossa pátria, que está doente, com distintos diagnósticos e com dificuldades para encontrar e aplicar os tratamentos que resolvam os seus problemas, os quais também são tão nossos.
Embora muitas das causas sejam aparentes, os “doutores” de plantão não se entendem para a aplicação das terapêuticas mais eficientes porque cada um olha para um pedaço desse imenso território e se esquece do todo.
Como também sou reflexo do que é o Brasil e as minhas atitudes podem mobilizar transformações externas, cuido o tempo todo do meu conjunto: pessoal, mental, espiritual, afetivo, profissional, pois nele existem forças e fraquezas em permanente conexão. Elas reúnem tudo o que sou hoje e sempre, e me oferecem condições para ser capaz de viver plenamente de dentro para fora convicto de que aqui estou a serviço do universo, com as suas imperfeições, por meio das quais neste ano que se despede me revisitei a cada instante para criar o meu bem estar em sintonia com a construção do bem comum do nosso povo, a nossa gente. Feliz diversidade, Brasil. E até a próxima. (#Envolverde)
* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.