Por Leno F. Silva*

Se 2015 demorou para terminar, parece que este novo ano será ligeiro, e os meses passarão voando. Por outro lado, o cenário político avançará a conta-gotas e no fio na navalha, com as questões de conhecimento público, as quais envolvem distintas instâncias de poder e da política.

No campo econômico o clima é de desânimo e de incertezas por medidas eficazes que estimulem o crescimento, a geração de empregos, a garantia dos benefícios sociais, o controle da inflação, a justa distribuição de renda e que impeçam a evasão de recursos e valorizem as nossas riquezas, em especial a ambiental, a cultural e a humana.

Como o Carnaval acontecerá no início de Fevereiro, vamos torcer para que depois de quarta-feira de cinzas os políticos de Brasília estejam a postos para votar o que for necessário para o País seguir o seu rumo, seja ele qual for.

Independente de tantos fatores externos, muitos deles motivados por disputas pequenas, que cada um à sua maneira, com as suas crenças, os seus talentos, e os seus valores, seja capaz de enfrentar com garra e força o que vier, construindo caminhos inusitados, por meio de horizontes positivos os quais nos permitam progredir com dignidade, alegria, abundância, e solidariedade.

O Brasil, como o nosso lar, precisa ser cuidado o tempo todo por cada um de nós e por nós todos simultaneamente. As soluções para a criação do bem comum em todas as instâncias são sempre individuais e coletivas. Feliz 2016. E até a próxima. (#Envolverde)

* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.