Ambiente

Portugal vivencia extremos climáticos em apenas dois meses

Em menos de dois meses, o território de Portugal vivenciou dois extremos climáticos dos mais intensos já registrados. Uma onda de calor estacionada sobre o continente europeu provocou imensos incêndios em 2017, entre junho e a segunda metade de outubro, com o retorno de focos isolados no começo de novembro. No final de dezembro e começo de janeiro de 2018 uma onda de frio assolou as cidades portuguesas, inclusive impedindo voos de aeronaves e o transporte marítimo.

A Justiça portuguesa trabalha com a estimativa de 125 vítimas – mortes diretas e indiretas – dos grandes incêndios de 2017. O governo tinha calculado 111 mortos, uma grande parte das pessoas vitimadas em estradas na tentativa de fugir do fogo. A região de Pedrogão foi uma das mais afetadas. As plantações de eucalipto muito próximas as rodovias e vilarejos acabou por colaborar para resultados trágicos num dos maiores acidentes ambientais já registrados no país. está a ser usado no processo de atribuição de indenizações aos familiares das vítimas.

A onda de frio ingressou na Europa causando transtornos, desde o final de dezembro até o momento. Quinze distritos de Portugal continental estão desde 04 de janeiro sob aviso amarelo devido à agitação marítima, vento forte de aproximadamente 100 km/h e precipitação de neve, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro foram informados sobre a agitação marítima, com ondas de noroeste com 4 a 5 metros. o governo já começou a vacinar a população contra os vírus Influenza, que provoca a gripe. Em 2015, o país viveu uma outra tragédia, com 5,6 mil mortes por epidemia de gripe e pelo rigor do inverno. (#Envolverde)