A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) divulgou que até quinta-feira, 28 de julho, a região metropolitana de São Paulo teve a pior média de poluição por Material Particulado (MP), formado por poeira e partículas inaláveis, desde 2008. O documento leva em consideração médias máximas de 16 estações de medição.
Segundo dados da Cetesb, em 13 dos 16 pontos de medição da Grande São Paulo as médias máximas da concentração do material superaram índices de 2009. Em relação a julho do ano passado, apenas uma estação havia registrado média superior à deste mês.
Na estação de medição de Nossa Senhora do Ó, na zona norte da capital, por exemplo, a Cetesb detectou média de 132 microgramas por metro cúbico de material particulado neste mês – um aumento de 36% em relação a julho de 2010. Na cidade vizinha de Osasco, o aumento foi de 116 para 141.
A poluição voltou a formar uma nuvem escura sobre a cidade. A umidade relativa do ar ficou em 33,9%, abaixo do mínimo considerado saudável pela Organização Mundial de Saúde: 60%.
Material Particulado
O composto, formado em até 80% pela queima de combustível dos veículos, é um dos poluentes mais presentes nas regiões altamente urbanizadas, ao lado do ozônio. Extremamente nocivo à saúde, penetra no sistema respiratório e alcança alvéolos pulmonares e corrente sanguínea.
Com informações do jornal Estado de São Paulo.
* Publicado originalmente no site EcoD.