Um terço da área das florestas da empresa é dedicado à preservação de áreas nativas do ecossistema, que é um dos mais ameaçados do país
A Faber-Castell, líder global no segmento de papelaria e materiais de escritório, vem atuando de forma ativa para a preservação do Cerrado brasileiro há mais de 30 anos. Com um terço das florestas da companhia dedicados à preservação de áreas nativas, foi possível registrar o aumento de 76% da biodiversidade animal na região, localizada em Prata (MG) — em 1992, apenas 172 espécies da fauna se abrigavam no local, frente as 716 atuais, que incluem, por exemplo, a arara, o lobo-guará, o porco-espinho ou o papagaio-de-orelhas-brancas. Dentre estas espécies, 50 delas estão sob risco de extinção em outros lugares. Com relação às espécies vegetais, a floresta é o lar de cerca de 500 tipos de árvores nativas, de 29 famílias diferentes. Ao todo, já foram plantadas mais de 40 mil árvores nativas no local. Os dados estão disponíveis em novo relatório de Sustentabilidade disponibilizado no site da companhia neste mês.
A marca que está em atividade há mais de 261 anos, segue à risca o compromisso com o meio ambiente. Desde meados de 1980, a empresa planta suas próprias árvores para a produção de lápis — mais de 2 bilhões por ano — garantindo o menor impacto ao meio ambiente.
Em 2021, a Faber-Castell completou 20 anos da criação de dois programas de biodiversidade: Animalis e Arboris. “O objetivo destas iniciativas a longo prazo nas florestas da empresa é preservar e estabelecer a fauna e flora nativa”, explica Miguel Feres, diretor de RH e sustentabilidade da empresa. Cientistas monitoram regularmente a variedade de espécies de plantas e animais, e sua distribuição e colonização estão documentadas. “Desde o início do programa, um constante aumento de biodiversidade tem sido registrado na área de floresta com aproximadamente 10 mil hectares”, complementa.
Além disso, a empresa tem mais dois projetos em andamento: Acqua, que monitora a qualidade e os níveis de água nas florestas da Faber-Castell, essencial para detectar uma contaminação em seus primeiros estágios de áreas próximas a cultivos ou períodos de seca permitindo que medidas apropriadas possam ser tomadas. Graças ao projeto, já é possível observar que os riachos que correm através das áreas da empresa são mais bem preservados do que em outras terras agrícolas na região. E o Solos, que tem como objetivo caracterizar e mapear o solo em todos os parques florestais da empresa para otimizar seu uso, monitorar sua evolução e tomar medidas para minimizar a erosão. Miguel aponta que todas essas ações já estão começando a fazer efeito dentro da própria comunidade local. “Estamos fomentando atividades de conscientização para os grupos rurais e implementação de projetos ambientais em áreas próximas nos últimos anos”.
Histórico Sustentável
Sustentabilidade é uma grande preocupação para a companhia há muitas décadas e se estende a todos os processos produtivos da empresa. A Faber-Castell é a única empresa no mundo a plantar madeira para seus EcoLápis — produzidos a partir de madeira de reflorestamento certificada FSC® (Forest Stewardship Council – Certificação florestal internacionalmente reconhecida). Os mais de 10 mil hectares de florestas da empresa absorvem mais de 900 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, servindo não apenas como uma fonte sustentável de matéria-prima, mas também para compensar 100% da pegada de carbono de nossas unidades de produção em todo o mundo. Além disso, no Brasil, 100% da energia utilizada na operação é proveniente dessas fontes renováveis.
*Crédito imagem destacada: Floresta da Faber-Castell em Prata, MG
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