Para falar do ODS 9, Indústria, Inovação e Infraestrutura, o “Diálogos Envolverde, Maratona ODS” ouviu Flávio Peixoto, doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia e gerente de Pesquisa e Inovação do IBGE.
O especialista destacou a complexidade dos indicadores, não só no caso do Brasil, mas em diversos lugares do mundo. Apesar de terem sido discutidos no âmbito da Organização das Nações Unidas – ONU para que possibilitassem tanto o monitoramento quanto a comparação entre os países para se avaliar de que forma eles estão tentando alcançar essas metas, muitas vezes exigem muitos esforços em diferentes áreas.
Um outro ponto destacado por Peixoto, que tem ligação com a meta 9.2, é como o processo de inovação pode ajudar na geração de empregos em um momento em que tanto se fala da chamada indústria 4.0. Para ele, a introdução de novas tecnologias disruptivas por um lado pode trazer novos empregos, mas por outro pode contribuir para que outros deixem de existir.
O convidado também falou de temas como a participação do IBGE na questão dos indicadores, motivação das empresas para a implementação de ações que melhorem as práticas ambientais, geração de empregos verdes, a influência do ambiente político no desenvolvimento tecnológico, a aplicação dos indicadores em lugares diferentes do mundo, entre diversos outros assuntos.
“Os ODS precisam ser vistos em conjunto, precisamos ter uma visão sistêmica para enxergar a maneira como eles interagem e como podemos analisar cada um pensando no todo”, comenta Peixoto.